POR QUE BOAS ESTRATÉGIAS TAMBÉM FALHAM?

Você já parou pra pensar por que tantas empresas investem tempo e energia em planejamento estratégico… e mesmo assim não chegam lá?

Segundo a Harvard Business Review (HBR), 90% das estratégias falham na execução. E não porque a ideia era ruim. Mas porque faltou estrutura, acompanhamento e um processo vivo que mantenha a estratégia respirando no dia a dia da organização.

Isso levanta uma questão séria: de que adianta um plano incrível, se ninguém olha pra ele depois da reunião de apresentação?

A verdade é que estratégia esquecida é estratégia perdida.

Muitas vezes, o planejamento estratégico é visto como um evento anual. Um momento bonito, com PowerPoint e café na mesa. Mas logo depois… cada área volta pro seu corre. E o plano, por mais brilhante que seja, vira um arquivo no drive que ninguém mais abre.

Quer um dado ainda mais preocupante?

  • 85% das lideranças executivas gastam menos de uma hora por mês discutindo estratégia;
  • 50% não gastam tempo algum;
  • E 95% dos colaboradores não entendem a estratégia da empresa.

Isso explica muita coisa…

A boa estratégia precisa de três compromissos:

1. Adaptabilidade

Nada é fixo. Preços oscilam, regras mudam, concorrentes se reinventam. Um plano estratégico que não se adapta, morre. Reuniões trimestrais para revisão de cenário e ajuste de rota deveriam ser rotina, não exceção.

2. Acompanhamento real

Plano sem acompanhamento vira discurso. Metas precisam de responsáveis. Resultados precisam ser analisados. Obstáculos precisam ser enfrentados — não ignorados.

3. Revisão constante

O plano não é sagrado. O mercado é vivo. E quem se agarra ao que funcionava no ano passado, perde o bonde do que funciona agora. Estratégia que não muda vira armadilha.

Estratégia não é evento. É processo.

Se a sua empresa ainda trata o planejamento estratégico como um check-in anual, talvez seja hora de repensar. O mercado não espera. E as oportunidades só aparecem pra quem está olhando.

O que diferencia empresas que crescem de verdade não é a estratégia mais genial — é a capacidade de executar com consistência, revisar com humildade e ajustar com inteligência.

Planejar é o primeiro passo. Executar com consistência e acompanhar de perto é o que realmente transforma resultados.